Monday, June 09, 2008

Alguns morrem...para que outros vivam para sempre


Ao longe consigo ouvir os tambores de eternas batalhas travadas...o meu sangue já correu em outros que lutaram e morreram por terras, por religiões, por crênças, mas a minha sina é outra... Os homens morrem há seculos por lutarem por fé, religiões ou falsas dores que não lhes está no corpo. Eu sou sangue e familia dos que lutaram e morrem pelo seu próprio sangue, pelos que foram grandes pois grandes mulheres tiveram a seu lado a dare-lhes a força que jamais teriam sem ela.
Sou profeta de nenhuma religião e da mãe de todas, sou a palavra do coração que me guia, sou Sou sangue e lenda dos que morreram para que outros vivessem eternamente sem medo, pois foi sem medo que foram,sou o expoente máximo de vida e sou a dor eterna, sou a ferida e a súplica do horror de quem sangra. Vivo da poeira de pirâmides que outrora vira brilhar... Agora... agora vivo com a força da mulher que me sustenta, com a dor do sangue que me corre ao som da guitarra da sofridão, vivo acompanhadamente só, como os Grandes.

Caminho por entre o Deserto que me levará ao Oceano que nunca conseguirei atravessar, mas caminho porque nunca procurei ganhar, apenas... honrar.


Ontem, hoje e sempre o vosso filho e o irmão deles, crente da mais antiga religião de todas, o sangue, ostentando a mais bela bandeira, o orgulho de ser quem sou...esperem por nós, aqui bem junto...