Eu vejo as luzes da Estrada que conduzo e por cada km que me afasto fico mais fraco, mais velho, mais frio.. A floresta deixa-me e as montanhas são a cortina espessa que me indica que caminho ao contrario do meu destino, para longe do meu karma, e a besta metálica faz o que lhe mando sem me contrariar, e ao início do primeiro dia de conta, lá estou eu outra vez, no mundo dos demónios, das sombras e da escuridão, no meio do odio, da loucura e da inveja... e sorrio para que pareça que está tudo bem, mas não está, cada noite que passo aqui, longe da minha alma e da minha Valhalla eu vou morrendo segundo a segundo, olhar a olhar, rua a rua, km a km, entretido em lutas e conquistas que nada de bom ou honroso trazem... e se eu nada fizer, se eu não partir enquanto forças me restam, eles os que me amam, vão perceber que no fundo, tudo o que eu sempre quis foi, voltar para casa...e acabarei por morrer aqui...
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