Monday, May 14, 2007

Nos meus braços,asas, amor e força ergue-te meu amor


Por vezes este Mundo é tudo menos justo...por vezes parece que só nos apetece mesmo largar as correntes e ficar atrás do obstáculo presos à lama...no entanto...temos sempre de erguer a cabeça e enfrentar os demónios de frente e lutar, lutar e continuar a lutra...porque mesmo que desistamos o mundo avança e os dias passam...


E não desperdices o teu tempo à espera da segunda hipótese a da hipótese de algo faça o mal ficar bom... tens uma razão para te sentires sempre bem...para te sentires sempre uma força imbatível, inigualável, inabalável... tu voas todos os dias nos braços de anjos que te amam, respiras todos os dias num peito cheio de confiança e orgulho que tenho em ti... não estás, nunca estiveste, nem estarás sozinha... em qualquer luta em qualquer lugar... e que encontres sempre o conforto e a força em mim para partires essas correntes que te tentam impor para que estejas fraca e desanimes... e que jamais te deixes cair... porque não o deixo... tenho orgulho no que és, no que fazes, no que lutas no que empregas em cada objectivo....

Oh alma lusa, meu amor, que tanta força me dás quando preciso, retira agora destas palavras a faísca para reanimar essa tua imparável força e navega nesses mares de tormentas e dobra todos os cabos que te apresentem, pois tens em ti o sangue dos antepassados e a vontade do presente...

'As noites e as marradas assinaladas,
Que da ocidental cidade Lusitana,
Por exames nunca de antes navegados,
Passaste ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaste
a tua imagem, que tanto sublimamos;
Tu meu amor, minha rainha lusa
Leva em ti a força e o sinal do quanto te amamos...



Portanto ergue-te meu amor, sente este meu abraço forte, este meu olhar nos olhos e esquece esse cinzento, esquece o pensar e repensar... porque sabemos que dás e sempre deste o teu melhor...vai amor sê a lutadora que conheço, a amazonas e enfrenta esse Adamastor....

Faz o teu melhor sê tu mesma!

Thursday, May 10, 2007

I know the hour is coming soon


I know that I have been purifying my soul, strengthen my body, cleaning my thoughts and fighting with all my blood

I know father that now it’s the hour where the boy becomes man, and I must rise

I can see the date coming... the drums starting to rumble, the scream is getting louder…I remember everything…. The pain… the venom…. I can feel it….I’ve been stopping it for so long now…the army of darkness is marching..and I have gathered an army of light…. Screams of war, chants of hope, and dances of power….

I am ready to start running down the hill towards the long plains to fight for my blood, my honor, my house, my family, my name…

Dark armies stand ready for the long cross… it will take 6 months of war…but I refuse it to be 6 months of pain…

I have my flags…she has given me hope, love and an army so vast that it blinds the sun… I can rise now and order the army to move…fearless and steady…to the other side of the valley, to the liberation of this pain…

I know now that I will be ready to let go of the pain… same life…a new cycle….

Long have I been in this Island, praying, hiding from the truth from the facts and holding on to the reason to live…the reason to continue… my blood…our blood is more powerful than the dark forces of evil…my love, our love, their love, her love….is more powerful than my dark nightmares…

I am raising my father…I am not alone… I am not one but many…tell mother that I will walk through the valley of the shadow of death and I shall not fear, because I am not alone…I was ,am, will never be alone… tell mother that our love, our blood, our House will linger…tell mother that her first and last kiss still flow within my body…tell mother that I love her and that I still cry in her harms, tell mother that I shall carry on the dream…tell mother that I shall dance in the other side of the valley, tell mother that I shall cry, tell mother that I shall scream until I ran of air… saying …praying….liberating me…

My father, my mother…bless me now and walk with me the beginning of the rest of my life…

Passividade de uma morte lenta


Por vezes assistimos e vemos o que não queremos ver... por vezes queremos ajudar e não podemos ou não conseguimos... por vezes assistimos à morte lenta de um amigo e não o podemos defender...



A paixão masculina é muito diferente da feminina, reside sobretudo na honra e no respeito, não pode muitas vezes ser vista senão nos actos...ela vive do valor do seu maior tesouro...sobrevive do seu melhor valor...o amor e beleza exclusivo da sua mulher

É lindo o poder do brilho dos olhos...é infinita a força e o magnetismo de duas almas protegidas por um círculo intocável, é louca a vida a dois, é incomparável a beleza, a força e o tamanho de um verdadeiro castelo de fadas, o construído todos os segundos a dois, o castelo onde reina a Rainha e sorri o Rei contente de o ter protegido.

É um valor mais alto que a sua própria vida o amor de homem...não pode ser testado, não deve ser tocado e nunca duvidado quando puro sob o risco de o poluir de vez...

Não há sensação que descreve o que sinto por poder amar e ser amado...não há palavras que se assemelhem a tal valor, tal felicidade a de saber que se vive a dois, um para o outro, um pelo outro, uma equipa, uma união...uma alma

Pelo contrário e como homem, já vi e presenciei...o pior dos crimes passivos...o ignorar da exclusividade e o exacerbar da vontade pessoal, o esquecer da esfera a dois, o reivindicar uma autonomia que nunca existe quando se ama...já vi e presenciei...o morrer no olhar de um amigo, a dor de ver a sua rainha vestir-se, dançar e olhar para outros..., já vi e fui obrigado apenas a ver, o grito silencioso de um homem que morria por dentro à minha frente e que mesmo assim esboçava um sorriso oco... e ela...ela continuava de espelho na mão, cartas e convites para os outros...ignorando que o tempo não era para eles...que ela era linda...a mais linda ao olhos dele...a luz a vida e a cor dos dias e das noites... e nesse mar cruel ele deixou-se vaguear sem vela...vazio por dentro ela ainda melhora contando como ele não é o único a partilhar as tardes, as noites, os sorrisos, os abraços, as carícias, os almoços, os jantares, as festas e as luzes do luar...não....não é traição... traição trespassa e mata...esta morte é pior...é facada de veneno que vai matando, mas a morte é anunciada quando a lamina entra...

Infeliz aquela que pensar que o ciúme, a desconfiança e a incerteza a pode ajudar a melhorar uma relação... Abrir as portas do Castelo é rasgar uma seda irreparável...

Nós os homens nascemos sonhamos e vivemos sobre um código mais antigo que a nossa cultura... somos moldados, vivemos e amamos, para termos a nossa casa a nossa mulher, a nossa princesa, a nossa rainha, e defendemo-la pelos valores que ela nos transmite, pela tranquilidade, respeito, fieldade e sobretudo pelo valor que é sabermos que a beleza verdadeira dela é nossa e que o podemos defender em público...e é por isso que só há uma musa e que todas as outras são apenas e só fantoches de uma sociedade podre de valores, penas atiradas para partir uma muralha....

Idiota aquela que pense que tem de se sentir bela mostrando-se aos outros e ignora o efeito, de tristeza, desrespeito e descrença criado no seu homem...estúpida a que leva outros para a sua esfera a dois, ridícula a que se esquece que um homem também sente, miserável a que não quer ver e troca amor por instintos primários... pela frente ou por detrás...a facada é indirecta, mas sangra sempre, sente-se sempre, no tempo, na distancia, na falha, no romper da esfera, no acinzentar do mundo...no olhar dele...no silencio...no virar das costas...um Leão ferido nunca mais caça...afasta-se até morrer...

Quebrar a confiança de um homem colocando em dúvida a dedicação exclusiva, vai matá-lo e mesmo que ele diga o contrário, a verdade é que morre...morre o verdadeiro amor e a luta...morre a honra, morre a razão pela qual ele se deve guardar para ela apenas...morre...

O amor de homem vive do mel de flor da mulher... se ela for transmissível e parecer solta... se abrir os portões, outros entrarão no castelo e verão os tais jardins proibidos, o gozarão e o ridicularizarão, sentar-se-ão à mesa dele e mesmo que a Rainha pense que é cortesia, é pura guerra, é o afirmar que ele não tem o castelo que afirma, não tem a alma que defende, pois todos eles conseguem entrar no castelo e desfrutar do jardim, do tempo com a Rainha e da vista, e ele..ele é apenas o que a sustenta....e ele perderá a luz da sua gema de vida...enlouquecerá

Triste de quem não sabe o que tem... infeliz quem acha que tem de ser cobiçado por mais do que o companheiro só para se sentir alguém...

Depois... mais tarde...no dia em que não há honra, não há respeito... o mel de flor não é mel...nem melaço... é agua suja...e ninguém a bebe, ninguém a guarda...apenas a usam para lavar o corpo...




Apesar de não te poder ajudar...estarei lá sempre...apesar de não perceber porque não lutas...eu ajudar-te-ei aconteça o que acontecer...